Oncologia e geriatria precisam agir em conjunto para cuidar das questões relacionadas ao câncer

Oncologia e geriatria precisam agir em conjunto para cuidar das questões relacionadas ao câncer

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O câncer é uma doença muito grave e comum nos idosos. O risco de desenvolvê-lo durante a velhice aumenta em 11 vezes. No mundo, estima-se que 70% dos diagnósticos positivos sejam em pessoas com idade superior a 65 anos.
 

Infelizmente, apesar de representar a maioria das pessoas com câncer nas estatísticas mundiais, a comunidade acadêmica não tem os idosos como foco nas especialidades da oncologia. Isso se deve à fragilidade deles diante dos tratamentos, por isso, muitos cientistas não fazem testes nesse público. Isso é um grande impasse para a disseminação de informações seguras sobre os efeitos das drogas e dos tratamentos nos pacientes de idade avançada.
 

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O idoso é mais vulnerável ao desenvolvimento de câncer?

 

Podemos afirmar que todas as pessoas são suscetíveis a desenvolver qualquer tipo de doença, já que as questões relacionadas à saúde estão completamente ligadas ao estilo de vida e à genética. Porém, no que diz respeito aos idosos, alguns fatores são cruciais para o desenvolvimento da doença, como a diminuição da capacidade de recuperação das células, que acaba facilitando o desenvolvimento de tumores.
 

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada quatro homens entre 60 e 79 anos irá desenvolver algum tipo de câncer. Já entre as mulheres, a estimativa é ainda mais preocupante: uma em cada três mulheres na mesma faixa etária poderá desenvolver a doença.
 

O câncer no mundo
 

Segundo a OMS, os números relacionados à doença no mundo não são nada positivos. Nos últimos 15 anos, as mortes em decorrência da doença cresceram 22%, e a estimativa é que até 2030, 21 milhões de pessoas morram em consequência de câncer.
 

Hoje em dia, no Brasil, o câncer e as doenças cardiovasculares são as principais causas de morte, e o envelhecimento é um dos fatores de risco que podem ocasionar o óbito.
 

O envelhecimento  
 

Apesar de representar as camadas mais vulneráveis da sociedade, os idosos podem viver hoje em dia com mais qualidade. Tudo isso porque a ciência possibilitou que todos pudessem manter uma vida mais equilibrada e democratizou o acesso a métodos de prevenção e tratamento mais tecnológicos e eficientes.
 

Quais são os desafios para o tratamento do idoso com câncer?
 

•    Há uma série de fatores que são essenciais para definir se o tratamento do câncer será eficiente ou não. Entre os idosos, há muitos desafios quando falamos sobre o tratamento.
•    A perda de apetite e as dificuldades de deglutir os alimentos acabam alterando a vida alimentar dos idosos, causando uma redução em suas refeições diárias. No caso das pessoas diagnosticadas com câncer, o próprio tumor e as consequências do tratamento causam alterações metabólicas.
•    A Sarcopenia, isto é, a perda de massa e força muscular em decorrência do avanço da idade, induz o paciente a menor sobrevida, já que, em muitos momentos, é preciso interromper o tratamento e reduzir a quimioterapia.
•    Os idosos sofrem também com a falta de saliva, que os leva a ter mais dificuldades de fala e de alimentação, além de sofrerem também com a alteração do paladar e da saúde dentária, outro efeito colateral da radioterapia.
•    A quimioterapia e a radioterapia podem causar nos idosos a inflamação da mucosa de revestimento do tubo digestivo, podendo comprometer o intestino.

 

Especialização para os enfermeiros
 

Diante de um aumento no panorama de casos de câncer no mundo e da necessidade de profissionais com conhecimento profundo sobre oncologia, a Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS) oferece a Pós-Graduação em Enfermagem Oncológica.
 

O curso oferece ferramentas para a aquisição de conhecimento na assistência de enfermagem ao indivíduo com câncer, com foco nas áreas de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento das principais neoplasias, considerando o perfil epidemiológico da população brasileira. O Enfermeiro Especialista em Oncologia pode atuar em todos os níveis de assistência à saúde, oferecendo assistência especializada a indivíduos e famílias com câncer. Atua também no ensino e na pesquisa da enfermagem oncológica.
O curso é oferecido nas modalidades presencial e a distância. Saiba mais:

Presencial: http://bit.ly/2WkeBeq
A distância: http://bit.ly/2QimWve

 
Fonte: https://www.inca.gov.br/sites/ufu.sti.inca.local/files//media/document//rrc-39-assistencia-alem-dos-60.pdf




 

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