Crianças com TEA e a intervenção do psicopedagogo

Crianças com TEA e a intervenção do psicopedagogo

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Como você já deve saber, o trabalho do psicopedagogo é entender o processo que leva o ser humano a assimilar e construir o conhecimento. A partir desse conhecimento, ele trabalha com os processos de aprendizagem e com as limitações dos alunos, decifrando a origem da dificuldade apresentada, que pode ser social, física e mesmo emocional.
 
O psicopedagogo observa e identifica as dificuldades de aprendizado e desenvolve métodos e estratégias para a superação do problema ─ que podem envolver a escola, pais e outros profissionais.
 
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Como diz a mestra em Educação, Antonia Regina dos Santos Abreu Alves, no artigo Um olhar pedagógico para as dificuldades de aprendizagem, “ao psicopedagogo cabe avaliar o aluno e identificar os problemas de aprendizagem, buscando conhecê-lo em seus potenciais construtivos e em suas dificuldades, encaminhando-o, por meio de um relatório, quando necessário, para outros profissionais - psicólogo, fonoaudiólogo, neurologista, etc.”
 
Tudo isso se torna mais urgente, sensível e desafiador quando se trata de alunos com transtorno de espectro autista (TEA).
 
12 maneiras de os psicopedagogos colaborarem com alunos que têm TEA
 
Quando lidam com alunos com o transtorno de espectro autista, os psicopedagogos devem dar atenção especial a certos pontos.
 
A Dra. Fabiele Russo, neurocientista que estuda o transtorno do espectro do autismo (TEA) há quase 10 anos e mestre e doutora em Ciências, escreveu o artigo O papel do psicopedagogo no TEA, no qual dá algumas orientações valiosas. De acordo com a Dra. Russo, ao lidar com crianças com TEA, o psicopedagogo deve:
 
  1. orientar os profissionais que estão envolvidos na educação dos autistas, dando instruções sobre como os professores podem contribuir e facilitar o aprendizado do aluno autista;
  2. comparecer em reuniões escolares e conversar com os professores para entender as dificuldades e problemas comportamentais apresentados dentro da sala de aula;
  3. direcionar uma rotina diária para oferecer uma previsibilidade de acontecimentos, permitindo que a criança entenda o que está acontecendo à sua volta e tenha mais tranquilidade, menos angústia, ansiedade e frustração;
  4. organizar, detalhadamente, as atividades que serão desenvolvidas e planejar o que será feito em casa e até mesmo dentro da sala;
  5. ajudar a reforçar os comportamentos adequados e ensinar a criança com TEA o que deve ser feito em determinada situação;
  6. repetir e ensinar, quantas vezes forem necessárias, com paciência e respeito às dificuldades encontradas pelo autista;
  7. averiguar se a criança com TEA está sendo incluída na escola, se suas necessidades estão sendo atendidas, se o ambiente escolar é o ideal, se os professores são qualificados e pacientes e também se o material didático é eficiente para os indivíduos com autismo;
  8. trabalhar sobre os problemas já existentes com a intenção de minimizá-los;
  9. elaborar um plano de intervenção com o objetivo de eliminar os conflitos ou problemas de aprendizagem apresentados;
  10. trabalhar em conjunto com a instituição de ensino e os pais dos alunos;
  11. sempre que necessário, fazer a intermediação entre os professores e o aluno, visando manter um vínculo prazeroso e saudável; 
  12. trabalhar com a análise de comportamento aplicada (ABA) para melhorar os comportamentos das pessoas autistas no ambiente escolar.
Com o aumento dos casos de autismo, cada vez mais será necessária a presença de profissionais altamente capacitados para atender à demanda crescente de alunos com dificuldades de aprendizagem. Se você quer ser um desses profissionais, conheça agora mesmo a pós-graduação em Psicopedagogia Institucional e Clínica pela USCS.
 
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