Tecnologias digitais e distração: como a cultura da imediaticidade afeta o processo de aprendizagem?

Tecnologias digitais e distração: como a cultura da imediaticidade afeta o processo de aprendizagem?

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É notável que o ano de 2025 tem apresentado um cenário onde crianças e adolescentes estão imersos em um uso cada vez mais intenso de tecnologias digitais, sendo esta pauta de grandes jornais ao redor do mundo e estudo científico em diversas universidades.
 
Dispositivos como celulares e tablets, embora ofereçam acesso a um vasto universo de informações, frequentemente se associam aos principais desafios vivenciados pelo atual processo de aprendizagem.
 
A cultura da imediatidade, impulsionada pela constante conectividade, redefine a forma como os indivíduos interagem com o conhecimento, impactando diretamente a cognição infantil e infantojuvenil.
 
Tal panorama exige uma análise profunda sobre as implicações desse uso intensivo para o desenvolvimento de novas estratégias pedagógicas, objetivando transformar o modo como a educação é vivenciada em um mundo tão conectado.
 
Entenda a nocividade da tecnologia para o processo de aprendizagem.
 

Multitarefa digital e performance cognitiva

A crença de que é possível gerenciar múltiplas tarefas simultaneamente, como estudar e utilizar smartphones, persiste entre os alunos. Contudo, pesquisas na área psicopedagógica consistentemente demonstram que essa prática de multitarefa digital leva a uma queda expressiva no desempenho acadêmico e na retenção de conteúdo.
 
A alternância constante de foco entre as atividades demanda um esforço cognitivo adicional, resultando em menor profundidade no processamento das informações e, consequentemente, em uma aprendizagem menos eficaz.
 
Diversas pesquisas apontam que estudantes que utilizam smartphones durante as aulas apresentam uma diminuição notável na capacidade de concentração e um aumento nos níveis de ansiedade e FOMO (‘Fear of Missing Out’, trad.: “medo de ficar de fora”). Além disso, a compreensão de leitura desses estudantes também se torna comprometida pelo uso simultâneo de tecnologias, impactando diretamente no aprendizado destes.
 
 
Profissionais da educação e pedagogos observam, na prática, os desafios impostos pela fragmentação da atenção. A aparente facilidade em alternar entre diferentes tarefas digitais esconde um custo cognitivo elevado, manifestado na dificuldade em consolidar o conhecimento.
 

Smartphones e políticas de detox digital nas escolas

Diversas instituições têm buscado implementar políticas de detox digital diante dos desafios impostos pelo uso excessivo de smartphones no ambiente educacional, onde as medidas visam restringir ou banir o uso de dispositivos móveis em sala de aula, com o objetivo de restaurar a atenção e a retenção de conhecimento.
 
 
Exemplos internacionais já evidenciam a eficácia dessas iniciativas, como por exemplo universidades francesas que passaram a adotar a proibição de computadores e celulares em sala de aula, incentivando o retorno às anotações manuscritas.
 
A experiência demonstra que essa mudança promove um maior foco e contribui para a retenção da informação, além de estimular um engajamento mais ativo com o conteúdo. Tais políticas representam um passo importante para a educação de crianças e adolescentes.
 
Já nos Estados Unidos, discussões sobre a proibição de celulares nas escolas ganham força, visando combater a distração e a ansiedade entre os alunos. A expectativa é que a implementação dessas medidas possa melhorar o engajamento acadêmico e, consequentemente, o desempenho escolar.
 

Cultura da imediaticidade, superficialidade e dependência digital

A cultura da imediatidade, muito atrelada ao ambiente digital, fomenta uma abordagem superficial no consumo de informações, impactando na capacidade de memorização e no processo de aprendizagem.
 
O acesso instantâneo a um volume gigantesco de dados, embora aparentemente vantajoso, pode levar à sobrecarga cognitiva e à dificuldade em processar informações de forma profunda, resultando na reestruturação das funções executivas do cérebro de estudantes, com implicações notáveis para a educação infantil e infantojuvenil.
 
O debate sobre a superficialidade na era digital aponta para uma diminuição na capacidade de leitura aprofundada e na memorização em usuários intensos da web. A constante interrupção causada por notificações e a busca incessante por novidades fragilizam a atenção sustentada, um pilar fundamental para a aprendizagem efetiva.
 
Além disso, a hiperconexão de adolescentes, em particular, tem sido associada a um aumento de quadros de ansiedade, sono prejudicado e transtornos de atenção. O uso intenso da internet e de dispositivos digitais, quando não mediado e orientado, pode gerar uma dependência digital que afeta negativamente o bem-estar e o desenvolvimento cognitivo.
 
 

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A complexidade das relações entre tecnologias digitais e o processo de aprendizagem contemporâneo exige profissionais preparados para diagnosticar, intervir e propor soluções eficazes. Deste modo, a psicopedagogia emerge como um campo essencial, capaz de lidar com os desafios da distração digital e da dependência tecnológica no contexto educacional.
 
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Além disso, você se habilita para compreender as dificuldades que podem emergir durante o processo de aprendizagem, aprendendo a abordá-las de forma adequada.
 
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