
A integração da sustentabilidade na arquitetura contemporânea é uma nova necessidade que redefine a atuação do arquiteto, onde a crescente demanda por projetos que respondem aos desafios ambientais e sociais das cidades exige um olhar que transcende a estética e a funcionalidade.
Ao buscar a arquitetura sustentável, os profissionais se deparam com a necessidade de incorporar princípios que garantam resiliência e qualidade de vida, fazendo com que o planejamento urbano ecossistêmico apareça enquanto uma abordagem fundamental, que oferece metodologias e ferramentas para criar ambientes construídos que coexistem de forma equilibrada com a natureza.
Continue a leitura para entender a importância da sustentabilidade para a arquitetura.
Serviços ecossistêmicos e sua integração no plano diretor
Os serviços ecossistêmicos (SE) representam um novo olhar sobre a natureza nas cidades, valorizando as funções que os ecossistemas, mesmo os urbanos, desempenham, abrangendo a regulação do clima, o controle de enchentes, a filtragem do ar, o provimento de espaços para recreação e até mesmo valores culturais e de saúde pública.
Ao invés de considerar a natureza um obstáculo, o planejamento ecossistêmico a reconhece como uma aliada estratégica, cuja incorporação desses serviços ao planejamento urbano permite que as cidades se tornem mais resilientes e adaptadas às mudanças climáticas, melhorando a qualidade de vida de seus habitantes.
Como funciona a avaliação dos serviços ecossistêmicos (SE)?
A avaliação dos serviços ecossistêmicos é uma etapa complexa, mas essencial para a sua integração nas políticas públicas, podendo ser feita através de métodos de mapeamento, que identificam as áreas que provêm esses serviços, e de valoração econômica, que atribuem um valor mensurável a esses benefícios.
Qual o maior desafio da avaliação dos serviços ecossistêmicos (SE)?
Estudos recentes mostram que a maioria dos planos diretores municipais no Brasil ainda não incorpora, de forma sistemática, a avaliação de SE, logo, a ausência de indicadores claros dificulta a criação de metas e a alocação de recursos.
Essa lacuna indica a necessidade de uma maior qualificação profissional para que os arquitetos e urbanistas possam influenciar a elaboração de políticas mais eficazes e sustentáveis.
A atuação em SE enquanto frente promissora
A integração dos serviços ecossistêmicos nos instrumentos de gestão urbana, como o Plano Diretor, é uma das frentes mais promissoras do planejamento urbano contemporâneo.
A atuação profissional nesse campo exige um profundo entendimento de ecologia, legislação e gestão urbana, habilidades que vão além da formação tradicional em arquitetura.
Infraestrutura verde e a biodiversidade nas cidades
A infraestrutura verde é o conjunto de espaços naturais interconectados, tais como parques, florestas urbanas e telhados verdes, que promovem a saúde ambiental. Essa rede de áreas verdes é essencial para o aumento da biodiversidade urbana e para a mitigação dos efeitos das ilhas de calor.
A presença de vegetação no ambiente, por exemplo, irá atuar enquanto um grande regulador térmico natural, responsável por reduzir a insolação e melhorar a qualidade do ar.
Qual o papel do arquiteto na promoção da sustentabilidade?
A atuação do arquiteto, em contextos de infraestrutura verde e biodiversidade, envolve principalmente a realização de projeto de espaços que não apenas integram a natureza, mas que também fortalecem os corredores ecológicos.
Como implementar a infraestrutura verde com sucesso?
Cingapura aparece como um exemplo global de como a infraestrutura verde pode ser implementada com sucesso, onde a cidade-estado investiu na criação de parques interligados e no manejo planejado de florestas urbanas para aumentar a resiliência e a qualidade de vida.
Como se dá implementação de infraestrutura verde no Brasil?
A implementação de infraestrutura verde no Brasil enfrenta desafios como a governança e a manutenção a longo prazo, requisitando para esta função profissionais com especialização em arquitetura e urbanismo com foco em sustentabilidade, para melhor contribuírem para a superação desses obstáculos.
Esses profissionais serão essenciais na proposta de soluções inovadoras para a promoção da ecologia urbana em cidades brasileiras, revolucionando o modo como as cidades são projetadas.
Cidades-hidrovivas e o resgate de rios urbanos
A canalização e o abandono de rios urbanos são problemas comuns em grandes cidades, logo, o conceito de cidades-hidrovivas propõe a renaturalização desses cursos d’água, transformando-os em ativos urbanos multifuncionais.
A renaturalização de rios urbanos, por exemplo, integra a drenagem sustentável e a mobilidade urbana, criando espaços públicos de convivência e lazer ao longo dos rios, e essa abordagem não apenas melhora a drenagem urbana, mas também resgata a memória e a identidade cultural ligadas à água.
Exemplo de integração de infraestrutura verde para revitalização de áreas
Um exemplo de como a integração de rios e infraestrutura verde pode revitalizar áreas degradadas, no Brasil, é o projeto do Anel Hídrico Metropolitano de São Paulo, onde a iniciativa busca restaurar rios e mananciais, criando novos parques lineares e sistemas de drenagem sustentável.
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