Acessibilidade 360°: a nova arquitetura dos grandes empreendimentos
Com o aumento da conscientização sobre um mundo mais humanizado e inclusivo, cresce a demanda por ambientes que sejam acessíveis a todos, considerando necessidades individuais de inclusão. Deste modo, a acessibilidade tem se tornado uma grande aposta dos novos moldes arquitetônicos em empreendimentos de grande porte, passando a considerar pessoas em sua totalidade.
Muitas vezes, a acessibilidade pode se referir a produtos, serviços e instalações destinadas a pessoas com deficiências, entretanto, esta abrange todo tipo de ser humano e suas particularidades, sejam elas física, cognitivas, sensoriais ou, até mesmo, emocionais.
Continue a leitura para saber mais sobre a ascensão da arquitetura acessível.
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Integração de acessibilidade desde o projeto inicial: tendência ou obrigação?
A integração da acessibilidade tem se tornado uma prioridade inegável, em especial por promover a independência dos usuários nos espaços, permitindo seu uso pleno às pessoas com diferentes habilidades. Além disso, é importante reforçar que um projeto inclusivo não se limita a cumprir as normas básicas de acessibilidade, podendo integrar, também, conceitos que priorizem a experiência do usuário e o bem-estar geral.
No Brasil, há a Comissão de Acessibilidade, idealizada pelo Conselho Nacional do Ministério Público, responsável pelo desenvolvimento e acompanhamento de cumprimento de leis e estatutos que assegurem a inclusão no país, como a Resolução nº 81/2012, do Ministério Público da União e Estados, que sugere a adequação de edificações sob normas de acessibilidade rigorosas, e a Lei 9.451/2018, que regulamenta o artigo 58 da Lei Brasileira de Inclusão, obrigando que novos empreendimentos incorporem em seus projetos recursos essenciais de acessibilidade para pessoas com deficiência.
→ Entenda mais sobre a importância da acessibilidade na arquitetura
Soluções inovadoras na arquitetura acessível
A arquitetura acessível, além respeitar a dignidade de todas as pessoas, colaborando com o direito de ir e vir de cada indivíduo, garante o conforto e a segurança de todos, proporcionando o bem-estar e a inclusão social, se tornando cada vez mais indispensável no mundo moderno ao preparar as cidades para as gerações futuras. Além disso, dentre os principais benefícios desta abordagem arquitetônica, também surge a eco-consciência, onde aumenta a preocupação em se promover ambientes mais sustentáveis e duradouros.
Algumas soluções inovadoras a serem integradas nos projetos de arquitetura para promover maior acessibilidade podem se pautar na integração da tecnologia nos ambientes, como por exemplo na inclusão de interruptores e botões para elevadores acessíveis, sinalizações inteligentes e sensores de movimento objetivando a automação dos espaços. Outro exemplo de aplicação prática e sensorial é no uso de informes em braile e pisos especiais e antiaderentes, além de sinalizações táteis para rampas e escadas e facilitação de circulação, sem barreiras desnecessárias.
Como ouvir usuários transforma projetos grandiosos
Ao considerar a necessidade em se incorporar conceitos de acessibilidade na arquitetura, também são considerados os 18,6 milhões de brasileiros com deficiência, segundo dados levantados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ainda, quando espaços são desenhados considerando o ser humano e suas particularidades, colocando-o ao centro das necessidades do projeto, o profissional considera, não apenas a geração atual, mas as gerações futuras, promovendo a qualidade de vida.
Entretanto, é necessário que todos os espaços projetados sigam rigorosamente com os decretos, leis e normas pré-estabelecidas, tudo com cuidado redobrado e qualificação profissional adequada. Para isso, uma especialização nessa área do saber se torna indispensável, em especial pois o profissional irá ser introduzido às leis atuais, aprendendo e entendendo as necessidades e demandas do mundo moderno.
Saiba como desenvolver projetos acessíveis
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Com a Pós em Arquitetura Humanizada você se habilita para realizar projetos acessíveis, além de se capacitar para desenvolver ambientes mais humanos, baseando-se em conceitos especializados para transformar sua atuação e a tornar mais íntegra.
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