Vivemos em uma era de muita exposição; as pessoas usam as redes sociais como ferramentas de lazer e autopromoção. Na internet, o que impera são discursos e aparências que parecem demonstrar uma vida perfeita, o que, de fato, não existe. Nesse cenário, a busca pela perfeição física é cada vez mais acentuada.
Essa busca pela perfeição não é nada mais que uma grande ilusão, que só traz tristeza, estresse e frustração para os indivíduos. Na sociedade moderna, os distúrbios de imagem ficaram cada vez mais evidentes e, hoje em dia, essa é mais uma luta para todos.
Vivemos em uma época na qual se vendem vidas mentirosas e propagandas enganosas, e, diante disso, o índice de casos de doenças mentais aumenta de forma preocupante.
O Transtorno Dismórfico Corporal (TDC) se caracteriza pela percepção alterada de si mesmo, ou seja, a pessoa com esse distúrbio enxerga no espelho uma imagem que não condiz com a realidade. Com essa visão completamente distorcida da realidade, o indivíduo acaba desenvolvendo um quadro de sofrimento psicológico que pode acarretar uma série de consequências.
Muitas vezes, a pessoa que sofre com esse distúrbio acaba se enxergando acima do peso ou com uma forma de corpo indesejada. Muitos acabam desenvolvendo hábitos destrutivos que são fatores cruciais para a ocorrência de transtornos alimentares.
Transtorno Dismórfico Corporal (TCD) no Brasil
Estima-se que, no Brasil, cerca de 4 milhões de pessoas sofram com distúrbio de imagem. Entre seus sintomas, estão:
● Gastos excessivos com produtos de beleza.
● Gastos com cirurgias plásticas.
● Busca por alcançar um padrão de beleza que enxerga como o ideal.
● Comparação constante com pessoas que, em seu ponto de vista, são perfeitas.
● Costuma olhar-se bastante no espelho e verbalizar suas insatisfações.
● Por medo de se expor, acaba por se esconder ou evitar situações em que seu corpo possa ficar exposto.
Infelizmente, o Transtorno Dismórfico Corporal vem acompanhado de uma série de doenças, como depressão, alcoolismo e transtornos alimentares. Os jovens na faixa etária dos 15 aos 20 anos são os mais afetados por esse distúrbio. Existe uma linha tênue entre o excesso de vaidade e o transtorno, por isso, os pais devem ficar atentos ao comportamento de seus filhos.
Homens e mulheres podem desenvolver esse distúrbio, e, para conter suas consequências, é preciso acompanhamento médico psiquiátrico e terapia cognitivo-comportamental.
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Pós-graduação em Distúrbios de Imagem Corporal
O curso é destinado a profissionais que trabalham com pacientes com distúrbios relacionados à imagem corporal, uma tendência da sociedade contemporânea, os quais são atrelados a questões emocionais, familiares e à influência das redes sociais. O profissional obterá amplo conhecimento nos aspectos biológicos, terapêuticos, jurídicos e comportamentais. Os temas tratados são contemporâneos e contemplam as pesquisas na área de imagem corporal e a relação com a saúde nos diversos ciclos da vida.
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