Como fazer fisioterapia pélvica? Conheça os principais exercícios

Como fazer fisioterapia pélvica? Conheça os principais exercícios

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A fisioterapia desempenha um papel fundamental na recuperação e manutenção da saúde, atuando na prevenção e tratamento de diversas condições que afetam o movimento e a funcionalidade do corpo. Assim, se consolidando enquanto uma área da saúde que busca reabilitar, restaurar e aprimorar a capacidade física de pacientes, promovendo bem-estar e autonomia por meio de técnicas e exercícios específicos.
 
Continue a leitura e conheça alguns exercícios de fisioterapia pélvica.
 

O que é fisioterapia pélvica?

A fisioterapia pélvica é uma área de atuação da fisioterapia que se dedica ao tratamento e prevenção de disfunções relacionadas ao assoalho pélvico, sendo esta região composta por um conjunto de músculos, ligamentos e tecidos que oferecem suporte aos órgãos pélvicos, como a bexiga, o útero (nas mulheres) e o reto, além de ter um papel fundamental na continência urinária e fecal, e na estabilização do tronco e membros inferiores.
 
 
Essa especialidade atua diretamente na melhora da qualidade de vida, especialmente para as mulheres, ao normalizar situações incômodas como a perda involuntária de urina. Seu foco é fortalecer os músculos do assoalho pélvico, essenciais para o controle dessas funções e para o bem-estar geral.
 
O tratamento em fisioterapia pélvica é individualizado e pode incluir uma variedade de abordagens terapêuticas, como exercícios específicos para fortalecer ou relaxar a musculatura, técnicas de biofeedback, massagens perineais, entre outras estratégias, cujo objetivo principal será promover o equilíbrio e a saúde dessa região, contribuindo significativamente para a melhoria da qualidade de vida e o bem-estar do paciente.
 

Quando o paciente deve fazer fisioterapia pélvica?

Enquanto intervenção essencial e altamente benéfica para uma variedade de condições que afetam a região pélvica, a fisioterapia pélvica visa restaurar a funcionalidade, aliviar desconfortos e aprimorar a qualidade de vida, sendo a busca por essa especialidade altamente recomendada quando surgem sintomas ou condições específicas que impactam o assoalho pélvico, seja para prevenção, tratamento ou reabilitação.
 
 
1. Incontinência urinária
Quando ocorrem perdas involuntárias de urina ao tossir, espirrar, rir ou durante atividades físicas, a fisioterapia pélvica pode ajudar no fortalecimento dos músculos do assoalho pélvico.
 
2. Dor pélvica crônica
Desconforto persistente na região pélvica, inclusive durante ou após relações sexuais, pode ser sinal de que a avaliação e o tratamento com um fisioterapeuta com habilitação para realizar exercícios de fisioterapia pélvica são necessários.
 
3. Gestação e pós-parto
Durante a gravidez, a fisioterapia pélvica prepara os músculos para o parto, e no pós-parto, auxilia na recuperação da musculatura do assoalho pélvico.
 
4. Problemas ginecológicos
Mulheres que passaram por cirurgias ginecológicas, como histerectomia, ou que enfrentam condições como endometriose, podem se beneficiar da fisioterapia pélvica como parte essencial do cuidado.
 

Quais os exercícios mais indicados para fisioterapia pélvica?

A fisioterapia pélvica abrange uma gama de exercícios voltados para o fortalecimento, alongamento e coordenação dos músculos do assoalho pélvico, onde esses exercícios são adaptados às necessidades de cada pessoa para otimizar a função muscular.
 
1. Exercício de Kegel
Como fazer: Contraia os músculos do assoalho pélvico como se estivesse segurando a urina, mantenha por alguns segundos e relaxe.
Benefícios: Fortalece os músculos do assoalho pélvico, auxiliando no controle da bexiga e na função sexual.
 
2. Alongamento dos músculos do assoalho pélvico
Como fazer: Sente-se ou deite-se confortavelmente, relaxe os músculos do assoalho pélvico e respire profundamente, permitindo que eles se alonguem naturalmente.
Benefícios: Promove o relaxamento e aumenta a flexibilidade dos músculos pélvicos.
 
 
3. Biofeedback
Como fazer: Utilize dispositivos que fornecem feedback visual ou auditivo sobre a atividade muscular, ajudando a aprimorar o controle consciente.
Benefícios: Auxilia no controle preciso dos músculos do assoalho pélvico.
 
4. Exercícios funcionais
Como fazer: Integre os exercícios pélvicos em atividades diárias, como levantar-se de uma cadeira ou realizar movimentos que exijam estabilização pélvica.
Benefícios: Melhora a função muscular durante as atividades cotidianas.
 
 

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