Você já pensou em ser um Enfermeiro Estomaterapeuta?

Você já pensou em ser um Enfermeiro Estomaterapeuta?

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Estoma é uma palavra que significa “abertura” ou “orifício”. Estoma ou estomia são os termos mais utilizados pelos especialistas no Brasil — aliás, a Associação Brasileira de Estomaterapia (Sobest) verificou junto à Academia Brasileira de Letras que as palavras ostoma ou ostomia não existem na língua portuguesa. A estomia é uma abertura em um orgão ou víscera por meio de intervenções cirúrgicas no sistema digestório, nas vias urinárias ou respiratórias.
 
Quais os tipos de Estomias?
 
As estomias podem ser temporárias ou definitivas. A maioria delas é fechada depois de um tempo através de uma cirurgia; mas, em alguns casos, a pessoa viverá com ela por toda vida.
 
A designação do tipo de estomia é feita pelo tipo e pela função do órgão ou víscera que será exposta.
 
Quanto ao tipo de órgão, as estomias podem ser: colostomia (cólon), ileostomia (íleo), gastrostomia (estômago), nefrostomia (rim), ureterostomia (ureter), vesicostomia (bexiga), cistostomia (bexiga com uso de cateter) ou traqueostomia (traquéia), entre outras.
 
Quanto à função, as estomias podem ser de três tipos: para eliminação (intestinais e urinárias), respiração (traqueostomia) ou alimentação (gastrostomia).
 
 
 
Quem é o enfermeiro Estomaterapeuta?
 
O enfermeiro estomaterapeuta é o enfermeiro pós-graduado nas áreas de Estomias, Feridas Agudas e Crônicas, Incontinências Urinária e Anal, Fístulas, Drenos e Cateteres. 
 
A Associação Brasileira de Estomaterapia publicou um artigo da Profa. Dra. Sandra Da Costa Pereira Caovila sobre a importância do enfermeiro estomaterapeuta nos centros de atendimento à pessoa com estomia de eliminação. 
 
No artigo, a Dra. Caovila comenta sobre a organização do SASPO — Serviços de Atenção à Saúde das Pessoas Ostomizadas — e fala do papel crucial da assistência do enfermeiro estomaterapeuta “para que a pessoa possa decidir sobre os recursos que necessita e comprometer-se ativamente no seu processo de cuidados, tornando-se culturalmente competente na gestão do seu dia a dia”.
 
A autora, que é a enfermeira responsável pelo ambulatório de feridas e SASPO Prefeitura Municipal de Jacareí (SP), diz que as atividades do enfermeiro estomaterapeuta na atenção à pessoa estomizada consistem em:
  • Realizar a consulta de enfermagem às pessoas com estomia, diagnosticando problemas, planejando e executando cuidados de enfermagem.
  • Prestar assistência especializada, ensinando ou reforçando ações específicas de autocuidado, como a identificação das características normais de uma estomia, manuseio e troca dos equipamentos coletores, higiene da estomia.
  • Esclarecer sobre métodos alternativos, como irrigação colônica e sistema oclusor, avaliando o momento certo para a indicação.
  • Detectar, avaliar e acompanhar as complicações tardias relacionadas a estomia e pele periestomia.
  • Acompanhar a evolução da doença de base e tratamento adjuvante, orientando quanto aos exames de rotina e seguimento clínico.
  • Avaliar as atividades assistenciais prestadas a pessoa com estomia, bem como os equipamentos utilizados nesse cuidado, através de protocolos visando a qualidade de vida.
  • Promover o desenvolvimento de programas de educação voltados à pessoa com estomia.
  • Enfatizar a importância da participação na Associação de Estomizados ou grupos de autoajuda, visando à reabilitação.
 
De acordo com o Ministério da Saúde, existem mais de 400 mil pessoas estomizadas no Brasil. Somente esse dado já justifica um curso de pós-graduação para habilitar profissionais da enfermagem no trato com esses pacientes — de acordo com a Fundação Fio Cruz.
 
Esta especialização da USCS tem 475h e uma metodologia desenhada com base nas diretrizes e recomendações da World Council of Enterostomal Therapists (WCET), órgão internacional responsável pela normatização da especialidade em todo o mundo, e nas recomendações da Sociedade Brasileira de Estomaterapia (SOBEST).
 
Essa Pós USCS vai deixar você totalmente capacitado e habilitado para prestar assistência ao indivíduo com estomias, para dar capacitação técnica a outros profissionais da saúde e fazer a gerência de serviços especializados em Estomaterapia.
 
Se você tem interesse nesse assunto, venha conhecer a pós-graduação da USCS em Enfermagem em Estomaterapia: estomias, feridas e incontinências.
 
Se você já pensou em ser um enfermeiro estomaterapeuta (ou pensou agora). Esta é a sua chance. Acesse agora mesmo e inscreva-se nesta especialização da USCS.

 

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