Rede de fast food causa surto da bactéria E. coli nos EUA; Entenda

Rede de fast food causa surto da bactéria E. coli nos EUA; Entenda

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Na última sexta-feira (25), o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, divulgou surto de bactéria E. coli na famosa rede de fast food, McDonald’s, em treze estados americanos, onde o país somou no total 75 casos de infecção, 22 hospitalizações e uma morte.
 
Continue a leitura para entender mais sobre o ocorrido.
 
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Contaminação por E. coli em lanches do McDonald’s

Em balanço divulgado pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças, nos Estados Unidos, referente ao surto de E. coli na rede McDonald’s, o país contabilizou 75 vítimas contaminadas por tal bactéria, onde 22 pessoas foram hospitalizadas e uma foi a óbito.
 
Dos 42 entrevistados durante investigação realizada pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças, todos mencionaram ter realizado refeições na rede de fast food antes da aparição dos sintomas e, quase todos, responderam ter consumido o hambúrguer ‘Quarter Pounder’, equivalente ao ‘Quarteirão’, no Brasil.
 
Segundo investigação, estipula-se que o item contaminado pela bactéria sejam as cebolas frescas fatiadas ou os bifes de hambúrguer, porém, até o presente momento, o caso segue inconclusivo, sendo também acompanhado por outras agências federais, como por exemplo a Food and Safety Inspetion Service (FDSIS), Food and Drugs Administrations (FDA), bem como pelas autoridades de saúde dos treze Estados afetados pela contaminação.
 

E. coli: Como ocorre a infecção e quais riscos a bactéria apresenta?

A Escherichia coli é uma bactéria parte do grupo ‘gram-negativa’, presente no organismo humano saudável, porém silenciosa; entretanto, algumas cepas podem causar infecções e, quando em grandes quantidades, como quando ingerida, pode apresentar graves riscos à saúde.
 
A infecção no trato digestivo ocorre quando há o consumo de alimentos contaminados, sendo sua transmissão de ordem oral-fecal, isto é, quando a bactéria adentra o organismo a partir de alimentos ou líquidos contaminados por coliformes fecais.
 
Quando em excesso no corpo humano, a bactéria em questão pode causar sintomas que tendem a aparecer entre três e cinco dias após o contato, sendo as causas sintomáticas mais comuns:
  • Diarreia;
  • Vômitos;
  • Dor abdominal;
  • Náuseas.
A infecção bacteriana de E. coli tende a durar cerca de 10 dias, podendo variar a intensidade dos sintomas e o período de intoxicação conforme a quantidade ingerida de alimento contaminado.
 
Para o tratamento desta, indica-se a administração de antibióticos para auxiliar na redução de sintomas, até a infecção ser eliminada por completo do organismo humano. Porém, em alguns casos mais severos, como na contaminação pela cepa E.coli O157:H7, o paciente pode precisar de medicamentos mais abrangentes pois a infecção da mesma pode levar à morte, não sendo indicado o uso de antibióticos pois os mesmos podem aumentar o risco de incidência da síndrome hemolítico-urêmica.
 

Como prevenir a infecção pela bactéria E. coli?

Segundo o Manual MSD, a prevenção da bactéria E. coli envolve:
  • Evitar o consumo de leite não pasteurizado, bem como outros laticínios fabricados a partir de leite não pasteurizado;
  • Evitar ingestão de alimentos crus ou mal cozidos, isto é, deve-se cozinhar bem alimentos como carnes;
  • Lavar as mãos com água e sabão após idas ao banheiro, realização de trocas de fraldas ou contatos com animais, em especial antes e após o preparo e ingestão de alimentos;
  • Não beber água de lagos, lagoas, riachos, piscina ou mar.
Além disso, visando evitar surtos infecciosos, é importante que a companhia alimentícia esteja de acordo com as regras e inspeções da Vigilância Sanitária.
 

Qual a importância da Vigilância Sanitária?

A Vigilância Sanitária é vinculada ao Sistema Único de Saúde (SUS) e tem como objetivo a proteção e promoção da saúde populacional. Por meio de sua atuação, promove uma intervenção visando evitar riscos decorrentes da produção e uso de produtos e serviços sujeitos à fiscalização.
 
Logo, a Vigilância Sanitária é a grande responsável por garantir aos consumidores, clientes e pacientes, maior qualidade e segurança ao evitar a propagação de doenças através da manipulação inadequada de alimentos, aquisição de medicamentos irregulares e averiguação de serviços de saúde prestados sem habilitação profissional.
 
Sua atuação é de extrema importância para o desenvolvimento da regulamentação de questões que envolvam a produção, distribuição e comercialização de produtos alimentares, medicamentosos e cosméticos.
 

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