A fluência do tráfego pode significar o sucesso de uma sociedade. Desde os primórdios o homem se estabeleceu às margens dos rios ou mar, para que fosse possível transitar pelas pequenas vilas ou povoados ou ainda como uma forma de incentivar o comércio.
A ciência evoluiu grandemente no que diz respeito aos instrumentos de navegação, especialmente nos séculos XIV e XV, depois avança na era industrial, século XIX, tudo para suprir a necessidade humana de se comunicar com outros povos e continentes, levando mercadorias, intercâmbios que permitissem se desenvolver, gerar riqueza.
No entanto, o crescimento descontrolado no final do século XIX e XX não permitiu que fossem feitos planejamentos para que a sociedade usufruísse dessa evolução tecnológica sem sofrer as consequências do excesso de veículos em poucas vias.
É certo que numa cidade que já tenha todo o seu fluxo de movimentação estabelecido fica mais complexo planejar ou modificar os meios de dar maior (e melhor) mobilidade.
Ao mesmo tempo, a cada dia são ‘jogados’ nas ruas centenas de carros novos, sem que os antigos sejam recolhidos, ou seja, o número de carros aumenta, mas as vias continuam as mesmas.
O transporte público amplia suas dimensões numa velocidade infimamente menor do que os veículos particulares, os meios que já existem não atendem ao público com a devida agilidade ou conforto, desestimulando aquele tem carro a deixá-lo em casa e ir para o trabalho ou escola usando o transporte público.
Essa teia complexa precisa ser desfeita, pois corre o risco de se tornar uma grande armadilha para o desenvolvimento econômico, para a questão ecológica e sustentável e primordialmente para a saúde (física e psíquica) da população.
Profissionais têm se dedicado a estudar meios para transformar a atual situação de caos urbano em um ambiente mais saudável – em todos os sentidos.
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