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Mitos e verdades no tratamento de feridas: o que todo profissional deve saber

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Mitos e verdades no tratamento de feridas: o que todo profissional deve saber

Mitos e verdades no tratamento de feridas: o que todo profissional deve saber

Por Prof.ª Geysiane Rocha & Prof. Edson Diniz


No cotidiano da estomaterapia convivemos com várias “receitas caseiras” que circulam entre pacientes, familiares e até profissionais: pomadas herdadas, maisena, clara de ovo, secadores, curativos improvisados… Essas práticas, às vezes, nascem da necessidade e da criatividade em contextos de poucos recursos; já outras vezes, são resquícios de saberes antigos.

Quando o objetivo é a segurança e a efetividade do cuidado, é imprescindível distinguir o que é mito do que é prática baseada em evidência. Neste contexto, reunimos os pontos centrais apontados por dois especialistas em Estomaterapia, Prof.ª Geysiane Rocha e Prof. Edson Diniz, com o objetivo de orientar profissionais sobre o que funciona no manejo de feridas e o porquê.
 

Mitos mais comuns

Conheça os mitos mais comuns no tratamento de feridas, tanto agudas, quanto crônicas, e entenda o porquê de serem considerados mitos:
 
“Antibiótico tópico resolve feridas crônicas”
Antibióticos tópicos aplicados de forma rotineira em lesões crônicas tendem a selecionar microrganismos resistentes e favorecer biofilme. Para feridas crônicas, o tratamento antimicrobiano deve ser orientado por avaliação clínica (e, quando indicado, por cultura) e, quando necessário, por antibioticoterapia sistêmica prescrita por médico.
 
Produtos com ação antimicrobiana, como por exemplo prata e PHMB, e estratégias de redução de carga microbiana são opções, entretanto, não substituem a limpeza e o desbridamento adequados.
 
“A ferida precisa ‘respirar’ (ficar aberta ao ar)”
A cicatrização ocorre melhor em ambiente úmido balanceado; onde a oxigenação celular vem do suprimento sanguíneo, não do ar direto. Expor a ferida ao sol, ventilador, secador ou deixá-la “secando” tende a prejudicar o processo.
 
“Maisena, clara de ovo ou hipogloss diretamente sobre a ferida funcionam”
Substâncias não indicadas podem aderir ao leito, dificultar a limpeza, destruir tecido viável ao remover e favorecer contaminação. Existem barreiras e peles protetoras específicas (hidrocoloides em pó, películas protetoras em spray) com função comprovada para controle de umidade e proteção.
 
“Ferida com mau cheiro é sempre infectada”
O odor deve ser interpretado após limpeza e avaliação completa; lesões necróticas ou necrose autolítica têm odor intenso sem necessariamente implicar infecção sistêmica. Assim, avaliar sinais clássicos, tais como rubor, calor, dor, edema, perda de função, e o contexto clínico é essencial.
 
“Curativo bom é o que some/é todo absorvente”
Produtos que “desaparecem” podem ser apropriados em certo exsudato e estágio da ferida (alginatos, colágeno, espumas), mas a escolha depende do objetivo terapêutico, do exsudato, da presença de biofilme/necrose e das condições do paciente.
 
“Laser e outras terapias são modinha e não funcionam”
Laser (terapia foto-biomoduladora) é terapia adjuvante; quando usada corretamente e com protocolos adequados, pode acelerar processos celulares e reduzir inflamação. Não é “cura milagrosa”, mas pode integrar um plano multimodal.
 
“Sangrar durante desbridamento é sinal que tudo deu certo”
Sangramento pode acontecer, mas o objetivo do desbridamento é remover tecido desvitalizado preservando granulação e viabilidade. Possuir técnica adequada é indispensável, sendo a agressividade desnecessária pois prejudica a evolução.
 
“Se a ferida não cicatriza, a culpa é só do curativo (ou só do estomaterapeuta)”
A cicatrização depende de múltiplos fatores, tais como nutrição, controle glicêmico, imobilidade, infecções sistêmicas, suporte social, adesão, e plano multiprofissional. Assim, o curativo é apenas uma parte do cuidado.
 

Abordagem correta: princípios práticos e imediatos

Confira as abordagens corretas para o cuidado com feridas agudas e crônicas e saiba quais são os princípios práticos e imediatos a serem considerados:
 
1. Avaliar integralmente
Não basta olhar a ferida, é importante avaliar o paciente, analisando comorbidades, nutrição, sono, uso de anticoagulantes, medicações, estado inflamatório, e o leito, como por exemplo a presença de tecido viável, esfácelo ou pus.
 
2. Limpeza e controle de biofilme
Efetuar a higiene adequada e, quando indicado, uso de coberturas com ação antimicrobiana e técnicas que reduzam carga microbiana, evitando o uso de antibiótico tópico rotineiro em feridas crônicas.
 
3. Desbridamento criterioso
Primeiramente, deve-se escolher o método, seja ele autolítico, enzimático ou mecânico instrumental, conforme o tipo de tecido desvitalizado. Em seguida, é importante preservar o tecido de granulação. Na dúvida, deve-se priorizar técnicas conservadoras e avaliação por profissional capacitado.
 
4. Ambiente úmido balanceado
Manter o leito úmido facilita migração celular e granulação. Além disso, é importante evitar secagem por ventiladores, secadores ou exposição desprotegida ao sol.
 
5. Escolha do curativo
É necessário adaptar o curativo ao exsudato, tipo de tecido e objetivo, objetivando absorver, manter úmido, proteger, fornecer matriz tópica, explicando ao paciente o efeito esperado do produto e prazo de reavaliação.
 
6. Educação e adesão
Fornecer orientações sobre banho, como por exemplo educar sobre a importância em manter curativo durante o banho quando indicado, orientar sobre descarte de pomadas vencidas e também para a não utilização de “remédios caseiros” no leito.
 
7. Registro e monitorização
Documentar evolução, troca de estratégia quando não há resposta e envolver equipe multidisciplinar, como a participação de nutricionista, fisioterapeuta, infectologista e cirurgião, quando necessário.
 

Prática clínica, responsabilidade profissional e educação continuada

A estomaterapia amplia possibilidades de atuação, podendo o enfermeiro atuar em consultório, cuidados domiciliares e até mesmo empreender no seu próprio negócio. Entretanto, é importante que o enfermeiro, para atuar com estomaterapia, possua embasamento técnico, uma vez que irá indicar produtos e protocolos baseados em evidências, assumindo responsabilidade profissional.
 
Além disso, procedimentos que manipulam material biológico, como concentrados sanguíneos, ou que exigem técnica asséptica devem ocorrer em ambiente controlado, sendo possível ocorrer em ambiente domiciliar, porém, exigindo estrutura e cuidado com biossegurança. Neste contexto, o estomaterapeuta reforça sua importância, em especial, no homecare.
 
É necessário considerar que tecnologias, evidências e consensos mudam, assim, formação e leitura crítica de literatura científica e participação em cursos práticos serão determinantes para a qualidade do cuidado fornecido pelo estomaterapeuta.
 

Como funciona a Pós-graduação em Estomaterapia?

A especialização em estomaterapia oferece domínio técnico e clínico para atuar de forma resolutiva com pacientes portadores de feridas complexas, estomias e distúrbios da eliminação, indo além do curativo ao formar o profissional para pensar o paciente como um todo, integrar tecnologias e coordenar a rede de cuidado.
 
O que buscar em uma pós-graduação em estomaterapia de excelência?
  • Carga horária ampliada e prática significativa: cursos com horas teóricas e grande parcela prática, como acesso a simulações, laboratório e atendimento supervisionado, garantem competência técnica real.
  • Conteúdo contemporâneo e integrado: matriz que abrange a cicatrização, biofilme, desbridamento, tecnologias, como terapias por pressão negativa, laser, concentrados sanguíneos, manejo de estomias, incontinência, aspectos jurídicos e gestão do cuidado.
  • Corpo docente experiente: professores com vivência clínica, pesquisa e atuação em serviços referência que transfiram saber prático além da teoria.
  • Acreditação e respaldo institucional: cursos acreditados por órgãos e sociedades da área asseguram qualidade e reconhecimento profissional.
  • Formação para mercado: preparação para atuar em ambulatórios, consultórios, assistência domiciliar, serviços hospitalares e empreendedorismo na saúde.
 
A especialização capacita o enfermeiro a tomar decisões clínicas mais seguras, aumenta a resolutividade nos atendimentos, favorece melhores desfechos para pacientes e amplia possibilidades de atuação e renda profissional, transformando prática e atitude clínica.
 
Cuidar de feridas exige ciência, técnica e sensibilidade contextual. Desmistificar práticas populares é parte do trabalho do profissional: proteger pacientes de intervenções ineficazes ou nocivas, ensinar alternativas seguras e aplicar tecnologias quando e onde elas agregam. A formação sólida é o caminho para exercer autonomia com responsabilidade e oferecer tratamentos cada vez mais resolutivos.

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Com tradição e inovação, a USCS oferece cursos de pós-graduação em diversas áreas: Gestão, Direito, Educação, Saúde e Tecnologia. Professores renomados e flexibilidade para sua carreira.

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