Ministério da Saúde quer que empresas analisem as carteiras de vacinação dos candidatos

Ministério da Saúde quer que empresas analisem as carteiras de vacinação dos candidatos

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Nos últimos anos, tomamos conhecimento sobre um grupo expressivo de pessoas que se posicionam contra a vacinação. O movimento antivacina tem ganhado força mundialmente e preocupado as autoridades. O Ministério da Saúde tem unido forças para a aprovação de um projeto para que seja exigida a carteira de vacinação dos candidatos nas entrevistas de emprego.
 

O que é o movimento antivacina?
 

A desconfiança sobre o efeito das vacinas em nosso corpo não é recente, pois existe desde a Idade Média. Além disso, muitos grupos religiosos se opõem à vacinação ainda hoje. Recentemente, porém, o mundo conheceu um movimento importante de pessoas que não se vacinam e não imunizam seus filhos com a justificativa de ter medo dos efeitos colaterais.
 

O que muitos especialistas acreditam é que esse tipo de movimento surge pela disseminação de informações falsas na internet. Essas pessoas acabam criando falsas teorias em que elas acreditam fielmente. De fato, esse virou um problema de saúde pública.
 

O movimento antivacina defende que as crianças deveriam ser vacinadas mais tarde, quando seu sistema imunológico estiver mais maduro, e que as doses sejam aplicadas de forma única e com maior tempo entre as aplicações.
 

Essa virou uma preocupação mundial e está na lista da Organização Mundial da Saúde entre uma das dez ameaças à saúde global em 2019.  Por causa disso, mais pessoas acabam ficando expostas a doenças. Trata-se de uma questão que atinge não só os participantes desse movimento, mas a sociedade toda.
 

Cenário brasileiro
 

O Ministério da Saúde, preocupado com essa situação, propôs um projeto de lei que deverá ser enviado ao Congresso com o objetivo de minimizar o problema. Caso seja aprovado, as empresas teriam de analisar a carteira de vacinação dos candidatos a vagas de emprego. E não para por aí, pois as escolas também teriam que adotar o mesmo procedimento.
 

A taxa de vacinação no país tem caído significativamente. Algumas doenças que eram consideradas erradicadas, como sarampo, poliomielite, rubéola e difteria correm o risco de voltar.
O crescimento do movimento antivacina no Brasil causou um impacto negativo no certificado que o país tinha sobre a eliminação do sarampo, título perdido em razão de um caso da doença que foi confirmado no
Pará. Ao longo do último ano, mais casos foram confirmados.
 

Há também a preocupação em aumentar a cobertura vacinal, já que muitos estados se mostraram deficientes nessa questão. O próximo desafio é evitar que a poliomielite seja reintroduzida no país, e o risco de isso acontecer é alto. Isso foi o suficiente para acender o sinal vermelho do governo para que medidas para contenção da doença sejam tomadas.
 

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