Microagulhamento na prática: técnicas, cuidados e níveis de agulhas

Microagulhamento na prática: técnicas, cuidados e níveis de agulhas

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O microagulhamento na prática clínica desponta como um procedimento minimamente invasivo de grande interesse, especialmente pela sua capacidade de indução percutânea de colágeno, tornando-se uma ferramenta fundamental para quem busca aprimorar a atuação profissional em tratamentos estéticos faciais e corporais.

 

A técnica do microagulhamento, ou Indução Percutânea de Colágeno (IPC), é um dos métodos mais procurados para o rejuvenescimento e aprimoramento da textura da pele, sendo o entendimento aprofundado das suas aplicações, dos protocolos de biossegurança e da seleção adequada do instrumental vital para garantir resultados satisfatórios e a segurança do paciente.

 

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Continue a leitura para entender mais sobre o microagulhamento.

 

O que é microagulhamento e quais os principais benefícios para a pele?

 

O microagulhamento consiste na utilização de dispositivos que contêm microagulhas, como dermarollers ou canetas elétricas, que promovem microperfurações controladas na derme e epiderme. Tais lesões microscópicas ativam o processo natural de reparo da pele, estimulando a cascata de cicatrização, e a resposta a essa injúria programada leva à proliferação de fibroblastos, responsáveis pela produção de colágeno e elastina. Confira os principais benefícios do microagulhamento:

  • Melhora significativa na aparência de rugas e linhas finas
  • Atenuação de cicatrizes, incluindo as de acne
  • Redução da flacidez
  • Tratamento de estrias e melasma

 

Além do efeito de indução de colágeno, as microperfurações aumentam a permeabilidade da pele, potencializando a entrega transdérmica de ativos cosméticos, onde a compreensão detalhada da fisiologia da pele e da resposta inflamatória induzida se faz fundamental para a otimização dos protocolos.

 

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Como deve ser feita a higienização da pele antes do procedimento?

 

A higienização da pele antes do procedimento de microagulhamento é um passo que não pode ser negligenciado e tem impacto direto na prevenção de infecções e na segurança do paciente. Como a técnica envolve a criação de microcanais na barreira cutânea, o risco de introdução de microrganismos é real, exigindo um rigoroso protocolo de antissepsia.

 

Veja quais são as etapas para a higienização correta da pele:

  • Primeira etapa: remova qualquer resquício de maquiagem, sujeita e oleosidade com o uso de um sabonete ou loção de limpeza neutra.

  • Próxima etapa: aplique um agente antisséptico de amplo espectro na área a ser tratada. Considere soluções como clorexidina ou álcool 70% para a realização da desinfecção.

  • Última etapa (caso haja necessidade): remova os resíduos do antisséptico, a depender do agente utilizado, para garantir que não haja interferência com o procedimento em si ou com os ativos a serem aplicados.

 

IMPORTANTE!

 

A adoção de luvas e materiais estéreis pelo profissional, seguindo as normas de biossegurança, complementa os cuidados e técnicas essenciais pré-procedimento.

 

Quais são os diferentes níveis de agulhas e quando utilizar cada um?

 

A escolha do dispositivo e dos diferentes níveis de agulhas (ou comprimentos) é um dos fatores determinantes para a profundidade da ação e, consequentemente, para o resultado terapêutico do microagulhamento, pois o profissional deve correlacionar o comprimento da agulha com a disfunção estética a ser tratada, o tipo de pele e a região anatômica, sempre considerando o potencial de risco e benefício.

 

Confira tipos de agulhas e quando utilizar cada:

  • Agulhas de 0,25mm a 0,5mm: são utilizadas no tratamento de melasma e para a otimização da permeação de ativos, pois irão atuar primariamente na epiderme e na junção dermoepidérmica, minimizando o sangramento e o tempo de recuperação.

  • Agulhas de 0,5mm a 1,0mm: frequentemente utilizadas para procedimentos de rejuvenescimento facial, linhas finas e tratamento de textura da pele, pois atingem a derme papilar e a retícula superior.

  • Agulhas de 1,5mm a 2,5mm: são reservadas para o tratamento de cicatrizes mais profundas, estrias e flacidez mais acentuada, pois atingem a derme mais profunda. O uso de comprimentos maiores exige anestesia tópica e requer maior habilidade técnica e conhecimento anatômico para a execução do procedimento.

 

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