Jung e o Conceito de Anima e Animus
Carl Jung, renomado psicólogo analítico, introduziu os conceitos de Anima e Animus para descrever os aspectos inconscientes da psique humana. A Anima representaria o lado feminino presente nos homens, enquanto o Animus representaria o lado masculino nas mulheres.
Esses arquétipos, como denomina Carl Jung, são considerados autônomos nos seres humanos e ajudam a transcender a psique pessoal, logo, têm-se pouco (ou nenhum) controle sobre esses aspectos, uma vez que atuam no inconsciente humano.
Para compreender melhor os pensamentos do pai da psicologia analítica, siga com a leitura!
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O que é Anima?
Pelas definições de Anima, temos sua classificação enquanto arquétipo feminino presente na psique masculina; esse arquétipo é formado por traços de personalidade variados como sensibilidade, intuição e emoção. Carl Jung desenvolveu esse conceito ao analisar que homens possuem características femininas inconscientes que influenciam seus comportamentos e relacionamentos humanos.
Ainda pelas definições, a Anima é um arquétipo que também pode atuar em homens trazendo à tona o aspecto primitivista feminino, onde os sentimentos aparecem de maneira exacerbada. Por outro lado, também pode trazer para o consciente um impulso de sabedoria, guiado com ímpeto pela intuição, como representado pela deusa da mitologia grega Afrodite.
O que é Animus?
Por outro lado, o Animus é o arquétipo masculino presente na psique feminina, caracterizado pela lógica, racionalidade e assertividade. Para Jung, as mulheres teriam uma parte masculina inconsciente, responsável por impactar suas decisões e atitudes.
Em seu aspecto mais negativista, o Animus traz para a mulher uma ideologia movida pela frieza, calculismo e até mesmo violência - uma característica ariana. Entretanto, uma vez que guiado pelo aspecto positivo, eleva o grau de determinação que pode impulsionar essa mulher a atingir grandes feitos.
O que Jung fala sobre Anima e Animus
Jung desenvolveu os conceitos de Anima e Animus ao aprofundar seus estudos em história da mitologia, realizando um paralelo entre estes e análise de fantasias e sonhos de seus pacientes. O psicólogo analítico notou que os arquétipos auxiliam na compreensão de conflitos internos e a promover a integridade da personalidade.
Carl Jung desenvolve a psicologia analítica, incluindo o estudo de Anima e Animus visando auxiliar àqueles que estejam em sofrimento por uma inadequação inconsciente da incontrolável manifestação exacerbada de Anima ou Animus; nesses casos, a terapia junguiana auxilia os indivíduos a centrar-se em seu processo de individuação para que melhor integre esses arquétipos em seus inconscientes, de modo a encontrar equilíbrio em sua personalidade.
Compreender a Anima e o Animus é fundamental para o desenvolvimento pessoal e psicológico. Esses arquétipos nos ajudam a reconhecer e equilibrar nossas características masculinas e femininas, promovendo uma psique harmoniosa e mais saudável.
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