Grávida que toma ácido fólico reduz riscos de ter filho obeso

Grávida que toma ácido fólico reduz riscos de ter filho obeso

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A obesidade infantil pode levar ao desenvolvimento de várias doenças e é importante que as mães tenham uma correta alimentação desde a gestação para que não ocorram implicações genéticas que facilitem o surgimento do problema. 

Após o nascimento dos bebês também é importante respeitar o período de aleitamento materno (de no mínimo seis meses), e ter cuidado redobrado após essa época de idade em que devem ser inseridos à dieta da criança alimentos complementares.

Outro meio de prevenção à obesidade infantil foi descoberta em uma recente pesquisa, que sugere que manter os níveis de folato (ácido fólico) adequados durante a gestação pode diminuir positivamente o risco de obesidade infantil em bebês, principalmente nos filhos de mães obesas.

Mães obesas costumam apresentar níveis mais baixos de folato no organismo do que mães em peso normal apontou o estudo. Os Baixos níveis de folato estão relacionados a um risco maior de obesidade infantil, no entanto mães obesas que apresentaram um nível adequado da vitamina tinham até 43% menos risco de obesidade em comparação aos filhos das mães obesas que apresentavam níveis mais baixos de folato.
Para a principal pesquisadora do estudo Xiaobin Wang, os resultados são animadores, "Nossos resultados sugerem que o nível adequado de folato materno pode reduzir o efeito da obesidade da mãe na saúde de seu filho".

Os pesquisadores analisaram informações de mais de 1500 mães e 1500 crianças com faixa etária entre 2 a 9 anos, baixa renda e grande quantidade de caso de obesidade tanto materna, quanto infantil. A pesquisa foi financiada pelos Institutos Nacionais da Saúde (NIH, sigla em inglês) dos Estados Unidos.

A recomendação dada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, é que as mulheres em idade fértil tomem pelo menos 0,4 miligramas de ácido fólico todos os dias para diminuir as chances de que seus filhos nasçam com deficiências.

Já foi aprovada em abril, pela Administração de Alimentos e Remédios (FDA), a fortificação da farinha de milho com ácido fólico, essa medida que pode ajudar a reduzir o risco de deficiência congênita entre os latinos, visto que esse é um dos alimentos básicos da dieta de gestantes.  

A medida permitirá aos fabricantes de farinha acrescentar voluntariamente até 0,7 miligramas de ácido fólico a cada 454 gramas de farinha de milho, similar aos níveis de outros cereais enriquecidos.


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