Dar mesada para os filhos é ou não uma boa decisão?

Dar mesada para os filhos é ou não uma boa decisão?

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Ter filhos é uma responsabilidade e tanto, disso todo mundo sabe, os pais lidam com uma série de dilemas durante todas as fases da criança. E uma delas é como a criança vai lidar com o dinheiro, como ensinar o valor das conquistas para nossos filhos e como ensiná-los a lidar com as próprias finanças.
 
Você optou por dar mesada para o seu filho, e agora?
 
O professor do curso de Pós-Graduação em gestão Estratégica de Negócios da Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS),Rodrigo de Souza Marin alerta para a importância de o dinheiro vir acompanhado de orientação para ajudar a criança a tomar decisões. “Desde quando começar a receber a mesada, creio que com 10 anos seja uma boa idade, já começamos a criar uma mente que toma decisões. A cada decisão existe uma consequência.”
 
A relação com o dinheiro é algo que os filhos herdam dos pais, por isso, a criança pode ter ou não o hábito de poupar sua mesada para propósitos maiores. “Os filhos são reflexos dos pais, a fruta não cai longe do pé. Poupar por poupar tende a tornar-se avareza, devemos ensinar nossos filhos a poupar com um objetivo maior. Os pais precisam a aprender a dizer NÃO aos filhos, os “nãos” de hoje serão a flexibilidade dos nossos pequenos para lidarem com as frustrações” finaliza. 
 
Todas as nossas referências passam por uma evolução ao longo de toda nossa infância e vida, é assim que vamos desenvolvendo nossa personalidade. E quando decidimos dar mesada para os filhos temos que ter em mente que devemos orientá-los e motivá-los a ter um pensamento mais empreendedor em relação ao dinheiro. “O comportamento empreendedor sempre deve ser estimulado, mas volto a dizer, precisamos ter foco no objetivo final”. 
 
A impressão que temos é que se os pais não derem mesada para a criança ela vai aprender o que é o tal do “dinheiro bem gasto”, porém, não é bem assim. Isso não passa de uma impressão, e o professor explica uma forma de quebrar esse tipo de pensamento.  “Desenvolvendo a gratidão e a percepção da realidade, demonstrando que se nossos filhos têm a posição que tem hoje devem de alguma forma isso aos pais, o sacrifício e investimento dos pais nos filhos devem ser demonstrados dia a dia. A maior alegria e orgulho de um país é saber que todo o investimento de uma vida não foi feito em vão e que deu frutos e conseguimos transformar nossos pequenos em melhores cidadãos do mundo” finaliza Marin. 
 
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