Dança, música, artes visuais e teatro na escola: entenda a nova lei

Dança, música, artes visuais e teatro na escola: entenda a nova lei

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No dia 2 de maio de 2016, foi sancionada pela ex-Presidente da República, Dilma Rousseff, a Lei 13.278/2016, que inclui as linguagens de dança, artes visuais, música e teatro nos currículos de diversos níveis de educação básica. A lei, que teve origem no substitutivo da Câmara dos Deputados, prevê que o ensino da arte, bem como suas expressões regionais, torne-se obrigatório na grade curricular escolar, a fim de desenvolver e ampliar o repertório cultural dos alunos.

Com isso, os sistemas de ensino de todo país e seus respectivos professores passam a ter o prazo de cinco anos, contado a partir da data da aprovação, para se adaptarem ao novo modelo e se especializarem, com embasamento prático e teórico, nas modalidades. 

A novidade beneficia não apenas alunos, mas também os profissionais da área da educação, que contam com um novo campo de oportunidades a ser explorado. Contudo, para suprir as necessidades dessa nova demanda, será necessária a especialização artística de cunho educacional, fazendo com que profissionais de Dança, Educação Física, Pedagogia, Artes e também professores de outras áreas obtenham especialização no tema a ser ministrado. 

Onde e como se especializar?

Instituições de Ensino Profissional do país também já começam a adaptar suas grades, buscando atender, com urgência, às necessidades desse mercado. A Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), por exemplo, já conta com o curso de pós-graduação em “Dança: Arte, Esporte, Educação”, que tem como objetivo levar aos profissionais interessados o conhecimento aprofundado sobre a Dança e suas diversas vertentes, trabalhadas nos âmbitos artístico, esportivo e educacional. 

“O curso oferece diversas modalidades de dança de uma forma que não se encontra nos cursos livres. Nele, os professores trazem aquelas informações que não são dadas quando apenas se pratica a dança, como ensinar, organizar a aula e o curso como um todo, as bases de cada modalidade, a análise física e esportiva, como perceber as deficiências dos alunos e como saná-las rapidamente”, explica Carla Salvagni, coordenadora do curso. 

Os interessados devem aproveitar o longo prazo oferecido e adiantar a busca pelos requisitos necessários, saindo à frente da grande concorrência que se abrirá futuramente. Conforme ressalta Carla Salvagni, “Há uma necessidade imediata de se preparar para estar habilitado em 2020 e fugir da concorrência, já que, no começo, é certo que não haverá número suficiente de profissionais com os pré-requisitos exigidos”.
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