Avaliação Biomecânica, Palmilhas e Órteses na Prática Clínica

Avaliação Biomecânica, Palmilhas e Órteses na Prática Clínica

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A avaliação biomecânica na prática clínica com uso de palmilhas e ortóteses representa um avanço importante na abordagem e tratamento de diversas patologias dos pés e membros inferiores, onde a aplicação de métodos instrumentais, como a baropodometria, permite aos profissionais de saúde uma análise detalhada da distribuição da pressão plantar, identificando desalinhamentos e sobrecargas que, a longo prazo, levam a complicações.
 
O uso de órteses plantares, personalizadas a partir dos dados coletados, tem se demonstrado uma estratégia eficaz para redistribuir cargas e melhorar a funcionalidade e o equilíbrio corporal, tornando-se uma ferramenta de grande relevância na prevenção de lesões e na reabilitação.
 
 
Continue a leitura e entenda a importância da avaliação biomecânica, baropodometria e uso de palmilhas e órteses personalizadas.
 

Baropodometria e eficácia de palmilhas personalizadas em neuropatia periférica diabética

O acompanhamento de pessoas com neuropatia periférica diabética exige uma atenção especializada à saúde dos pés, dado o risco elevado de úlceras e amputações, cujo estudo do impacto das palmilhas moldadas individualmente, com base em dados de baropodometria dinâmica e estática, revela um caminho promissor para a redução de riscos. 
 
Neste contexto, a baropodometria, que mensura a pressão sob a superfície plantar, se firma como alternativa essencial para uma avaliação pré-tratamento precisa para que profissionais da saúde especializados em podiatria consigam melhor tratar seus pacientes.
 
Pesquisas recentes evidenciaram que a confecção de palmilhas personalizadas específicas, segundo os dados obtidos na baropodometria, promoveu uma redistribuição significativa da pressão plantar, observando-se não apenas a redução dos picos de pressão, mas também uma melhora no equilíbrio dos participantes, mensurada pela Escala de Berg.
 
Esse protocolo clínico estabelece indicadores mensuráveis para a reavaliação após três meses, confirmando a efetividade das órteses na saúde global dos pés de indivíduos com essa condição crônica.
 

Uso de palmilhas em cunha medial com órtese de tornozelo: efeito na pressão plantar e força vertical

A combinação de diferentes dispositivos ortopédicos é uma área de estudo da biomecânica que visa otimizar a correção de desequilíbrios complexos, e a análise do efeito biomecânico de palmilhas com cunha medial associadas a órteses no tornozelo demonstra resultados importantes em pacientes com alterações no alinhamento, sendo uma abordagem particularmente relevante para atenuar o estresse em articulações como a do joelho.
 
Em estudos realizados por instituições como a USP, utilizando sistemas de pressão plantar altamente sensíveis (como o FSCAN), foi possível quantificar o impacto dessa intervenção, considerando pacientes com osteoartrite de joelho, que usaram a combinação de dispositivos e apresentaram uma redução do pico de pressão plantar e da força máxima vertical exercida no membro, tanto em condições estáticas quanto dinâmicas.
 
Na prática podiátrica, a avaliação comparativa em esteira ergométrica permite uma proposta de adaptação desse protocolo para indivíduos com dor no joelho ou desequilíbrio biomecânico no pé, oferecendo uma solução terapêutica que modula as forças de reação do solo.
 
 

Adesão ao uso de palmilhas biomecânicas e fatores influenciadores

A efetividade do tratamento com palmilhas biomecânicas depende diretamente da adesão do paciente ao uso contínuo da órtese e, embora os benefícios clínicos e instrumentais sejam notáveis, a baixa adesão é um desafio frequente na prática clínica, onde fatores subjetivos, como o conforto, a adaptação ao calçado de uso diário e a percepção da melhora do quadro clínico, influenciam a manutenção do tratamento.
 
Pesquisas realizadas em grandes centros urbanos apontaram o conforto e os benefícios atribuídos diretamente à palmilha (termomoldável em EVA ou outros materiais) como determinantes para que o paciente não abandone a órtese.
 
A experiência clínica deve, portanto, incorporar a avaliação de métricas subjetivas, como questionários de conforto e satisfação, como parte integrante do protocolo, sendo a identificação de barreiras à adesão, tais como o desconforto inicial ou a dificuldade de uso com calçados específicos, e a implementação de recomendações práticas, como a orientação sobre a adaptação gradual ao dispositivo, aspectos fundamentais para o sucesso terapêutico a longo prazo.
 
Assim, é importante que o profissional considere a escolha de materiais adequados, voltados para a maximização do conforto do paciente, porém, sem que isso comprometa sua correção biomecânica.
 
 

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