A história da Neuropsicologia

A história da Neuropsicologia

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A Neuropsicologia é uma ciência que une o estudo da Neurociência com a Psicologia, com a finalidade de desenvolver um entendimento ampliado do comportamento humano e sua correlação com o funcionamento do cérebro. Apesar de ser uma área de pesquisa recente, a história por trás da Neuropsicologia remonta o estudo aprofundado do cérebro desde a antiguidade clássica.
 
Para conhecer um pouco da história da Neuropsicologia, continue a leitura!
 
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O que é a Neuropsicologia?

Enquanto campo da psicologia, a Neuropsicologia destina-se ao estudo da relação existente entre o sistema nervoso e o comportamento humano. Ao unir a neurociência com a psicologia, se é possível compreender como o cérebro exerce influência sobre as funções cognitivas, a exemplo da memória, concentração, raciocínio e controle emocional.
 
A Neuropsicologia também é grande responsável por delimitar o entendimento sobre como as alterações cerebrais podem interferir de forma direta no comportamento humano, uma vez que pacientes que sofrem algum tipo de doenças psicológicas ou lesões no cérebro podem vir a vivenciar mudanças de comportamento.
 
O cérebro é um órgão complexo e que até a atualidade surte muita curiosidade sobre seu funcionamento; as pesquisas que se voltam para ele remontam desde a antiguidade grega, quando a medicina era dominada por filósofos cientistas que tentavam o compreender sobre uma perspectiva filosófica, colocando-o como algo que fizesse a conexão existente entre corpo e alma.
 

O contexto histórico da Neuropsicologia

Na Grécia Antiga, frequentemente se relacionava a inteligência, emoções e instintos respectivamente com o cérebro, coração e fígado. Somente no século V a.C. as doenças passam a ser percebidas em termos científicos mas, ainda sim, a saúde remanescia intrinsecamente relacionada com a harmonia entre corpo e alma.
 
Durante o período medievo, Cláudio Galeano desenvolveu uma pesquisa de grande influência sobre o cérebro e seu funcionamento, permanecendo incontestada por mias de mil anos. Galeano era médico de gladiadores, fator que o permitia investigar de forma direta as consequências de lesões causadas na medula e cérebro, porém, grande parte de suas teorias partiam de seus experimentos realizados na dissecação de animais, logo, o médico em muito associava o cérebro de animais como sendo igual ao dos seres-humanos.
 
Com a progressão dos anos e estudos, durante o século XIX houve uma abertura que demarcou o nascimento da Neuropsicologia, orientada por pesquisas e análises clínicas sobre distúrbios de linguagem em decorrência de traumatismo cerebral.
 

Neuropsicologia contemporânea

A Neuropsicologia se firma de fato enquanto uma ciência em desenvolvimento no século XX, partindo de convergências da neurologia com a psicologia objetivando estudar modificações comportamentais em pacientes com lesões cerebrais. Em 1957, o termo “neuropsicologia” passou a designar uma subárea das neurociências, alcançando maior divulgação científica durante a década de 1960.
 
Na contemporaneidade o estudo da Neuropsicologia passou a se desenvolver, deixando de se preocupar com aspectos qualitativos referentes a lesões, integrando um estudo completo e aprofundado do cérebro em sua totalidade.
 
Antes, o campo de atuação na Neuropsicologia se reduzia a avaliações clínicas, na atualidade, com o aumento de pesquisas, essa área se expandiu para diversas outras frentes, podendo o profissional especializado nessa ciência atuar em instituições de ensino, hospitais e mesmo na área forense.
 

Desafios e perspectivas futuras

Os maiores desafios enfrentados pela Neuropsicologia, atualmente, incluem restrições econômicas relativas à prestação de serviços de saúde, limitação de métodos adequados para avaliação e tratamento, estigma e falta de conhecimento sobre alterações neurológicas, além da falta de credenciamento de neuropsicólogos nos planos de saúde.
 
Entretanto, isto está mudando; a área possui grandes perspectivas futuras, tendo grande aceitação a nível internacional, fator que acresce com a quantidade de cursos de especialização na área que só tendem a aumentar. Além disso, durante a formação, a oferta de estágios obrigatórios nos cursos colabora para a certificação de profissionais que irão de fato fazer a diferença no futuro dos pacientes.
 

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