Transporte Coletivo – Ações Coletivas

Transporte Coletivo – Ações Coletivas

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Tecnologia em transporte terrestre
é uma área de estudo em que a complexidade da vida moderna ganha análise aprofundada, com o principal intuito de dar vazão ao grande fluxo de movimento da massa trabalhadora, que sai de suas regiões de morada para ir às áreas de produção e serviços, geralmente mais próximas ao centro das cidades.  Também tem como objetivo viabilizar o acesso via transportes coletivos ou particulares às áreas de estudo e lazer.

Em entrevista, os prefeitos das cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo, Eduardo Paes e Fernando Haddad, respectivamente, apontaram para uma tendência do planejamento urbano: o adensamento.

Mas o que significa “adensamento”?
Adensamento significa, em resumo, o modo de ocupação do solo, como a população se distribui num espaço territorial.  Quanto mais construções por m² maior o adensamento.  Atualmente, com o gradual aumento da consciência ambiental e coletiva, aponta-se  para um aumento do adensamento, diminuindo as áreas particulares (o tamanho das residências) e aumentando as áreas coletivas, como praças, parques e áreas de convivência e lazer.

Há uma disposição das autoridades públicas, e dos estudiosos do assunto, em justificar que seria mais inteligente, econômico e justo socialmente criar focos de indústria e serviços em áreas periféricas, como a Zona Leste de São Paulo, ou a Baixada Fluminense, no Rio de Janeiro, onde a população trabalhadora, quase que na totalidade, faz uso do transporte coletivo, como ônibus e metrô, e leva horas nos trajetos para chegar aos seus postos de trabalho.

Deste modo, o tempo gasto nos transportes terrestres seria mais bem aproveitado com lazer e estudo, pois o cidadão trabalharia mais próximo à sua residência, melhorando o fluxo nas vias e a qualidade de vida.

A população que dispõe dos meios de transporte como o metrô, por exemplo, podem fazer uso de algumas ações são idealizadas no sentido de dar maior qualidade ao uso e/ou de disponibilizar algum entretenimento ao usuário, agregando valor de conhecimento ao cidadão:

. Arte:   nomes consagrados e contemporâneos das artes têm obras em estações de metrô.  Você pode acessar, pelo site institucional, no livro digital, elaborado por Enock Sacramento, é o mapa de onde as obras de arte ficam e em quais estações.

. Empréstimo de Livros: em 2004, o metrô inaugurou a primeira biblioteca “Embarque na Leitura”, na estação Paraíso do Metrô.  Outras foram sendo inauguradas, com acervo circulante, em outras estações.  

. Livros Baratos: em 2012, o metrô passou a ter máquinas de livros, chamadas de “Pague quanto acha que vale”, onde você pode adquirir um livro a partir de R$ 2,00 -  o menor valor em cédula no Brasil, já que a máquina não aceita moeda. 

. Bicicletários: há também o serviço crescente focado no uso de bicicletas.  São os bicicletários.  Tanto o metrô quanto a CPTM integram em suas áreas alguns “estacionamentos” para bicicletas e serviço de empréstimo, além de serem equipados com caixas de ferramenta, bombas para encher os pneus das bikes, bebedouro e, de vez em quando, até um cafezinho.

Prova de que pensar o transporte é uma tarefa árdua, ampla e complexa, pois, mesmo que vejamos várias obras do metrô pela cidade, ainda parece ser pouco diante dos apertos que a população enfrenta diariamente nos ônibus, vagões dos trens e metrôs. 



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