O que cabe na Copa?

O que cabe na Copa?

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Atualmente quando falamos sobre Copa do Mundo a palavra que mais se enquadra no contexto é manifestação.

Os motivos desses atos são os mais variados, desde um salário não pago aos Funcionários do Instituto Idort, aumento de salário dos Professores Municipais, MTST, até mesmo o debate sobre a Copa do mundo ser sediada pelo Brasil, e, para quem mora em São Paulo, as consequências invariavelmente são horas de trânsito caótico em uma das maiores cidade do País.

A Rodovia Anhanguera e as marginais Pinheiros e Tietê estiveram entre os principais pontos de bloqueio realizados devido à presença de manifestantes que reivindicam melhorias nas moradias, aumento salarial e criticaram gastos com a Copa. Os atos ocorreram em diversas regiões da cidade, incluindo as imediações da Arena Corinthians.

De acordo com Josué Rocha, representante do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto), cerca de 300 pessoas participaram do ato que fechou a marginal Tietê, passou pela Avenida Tiradentes e chegou à Luz na manhã desta quinta-feira (15). ¨A gente não é contra a Copa do Mundo. Mas a gente não concorda com os gastos exagerados enquanto os problemas sociais são deixados de lado¨, disse.

Espera-se que nesta tarde ainda ocorram outras manifestações dos professores e ato de coletivos contrários à Copa do Mundo para o começo da noite, na Avenida Paulista.

Questionado pelos senadores sobre os protestos desta quinta, Aldo Rebelo, Ministro do Esporte, disse que leu algumas notícias sobre o assunto pela manhã, mas não viu conexão com a Copa do Mundo. “¨Pelo que vi, são reivindicações específicas de trabalhadores. Não vi nada que seja relacionado à Copa¨”, afirmou.

Aldo ainda reiterou o discurso que o governo tem feito sobre os protestos. As manifestações pacíficas, segundo ele, são legítimas, mas violência “não pode ser tolerada”.

¨“Ninguém pode matar, agredir, depredar em nome das manifestações. Ora, manifestação pacífica é legítima e não tem por que haver preocupação com isso. O que não pode ser tolerado é violência. No Estado de direito, a ordem democrática precisa ser defendida¨”, declarou.

O ministro afirmou ainda que “não há por que tolerar atos contra a democracia”. “Não é legítimo que cada um possa impor sua agenda através da força”, concluiu.


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