A importância da Mandala no contexto Arteterapêutico

A importância da Mandala no contexto Arteterapêutico

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Na arteterapia são vários tipos de expressão, e uma dessas expressões é a mandala terapêutica. Em uma live disponível no Youtube, a professora Denise Emery conta que existem diversos tipos de mandalas e diz que a representação da mandala é determinada pela intenção de cada mandala. Por exemplo: as mandalas artísticas tem a intenção de representar o belo. Aqui estão alguns tipos de mandalas:
 
  • Mandala Circular Tradicional: Este é o tipo mais comum de mandala, caracterizado por um círculo com um padrão simétrico complexo que se irradia a partir do centro.
     
  • Mandala Floral: Essas mandalas incorporam flores e elementos botânicos em seu design.
     
  • Mandala de Cristal: Geralmente, apresentam um padrão de cristal como diamantes ou tetraedros no centro e, em seguida, se expandem com designs geométricos.
     
  • Mandala de Labirinto: Apresentam um padrão de labirinto no centro, o que convida à contemplação e reflexão.
     
  • Mandala de Chakra: Cada mandala é associada a um chakra específico e incorpora cores e símbolos associados a essa energia.
     
  • Mandala de Animais Totêmicos: Essas mandalas apresentam animais que têm significados espirituais, como o lobo, o urso, o corvo, entre outros.
     
  • Mandala de Yoga: Projetadas para auxiliar na meditação e na prática de yoga, essas mandalas frequentemente incluem posturas de yoga e mantras.
     
  • Mandala de Geometria Sagrada: Elas incorporam padrões geométricos complexos, como a Flor da Vida, o Sri Yantra ou o Cubo de Metatron, que têm significados espirituais profundos.
     
  • Mandala de Arte Abstrata: Essas mandalas não seguem um padrão específico, mas são criações abstratas que podem variar de acordo com a criatividade do artista.
     
  • Mandala de Mandalas: Às vezes, as mandalas são organizadas em uma única mandala maior, criando uma composição complexa de mandalas menores.
     
  • Mandala de Crianças: Projetadas para crianças, essas mandalas frequentemente são mais simples e incluem personagens e elementos do mundo infantil.
     
  • Mandala de Símbolos Religiosos: Incorporam símbolos religiosos, como a cruz cristã, a estrela de Davi ou o Om hindu, como parte de seu design.
 
Denise diz ainda que cada mandala traz um benefício; afinal, a mandala é tida como meditação ativa.

É importante ressaltar que Jung se refere em suas obras como o mandala, entretanto, pelo apelo do senso comum e pelo uso atualizado do termo por psicólogos analíticos, o referido passou a ser a mandala.
 
A mandala terapêutica
 
Denise Emery diz que a mandala terapêutica tem um objetivo diferente porque ela vai expressar o que está dentro da gente naquele momento. Uma mandala terapêutica é uma forma de terapia que envolve a criação e contemplação de mandalas para promover a cura, o autoconhecimento e o equilíbrio mental e emocional. Ela é usada como uma ferramenta terapêutica em diversas abordagens, como a Arteterapia e a Terapia Junguiana. Aqui estão alguns aspectos-chave de uma mandala terapêutica:
 
  • Processo Criativo: A criação de uma mandala terapêutica envolve o processo criativo, que pode ser altamente terapêutico em si mesmo. Isso pode ajudar a liberar emoções reprimidas, reduzir o estresse e promover o relaxamento.
     
  • Expressão Pessoal: Ao criar sua mandala, a pessoa tem a oportunidade de expressar sentimentos, pensamentos e emoções de maneira não verbal. Isso pode ser particularmente útil quando as palavras não conseguem transmitir completamente uma experiência.
     
  • Autoconhecimento: O ato de criar e contemplar a mandala pode levar a insights sobre si mesmo. Os padrões, cores e símbolos escolhidos muitas vezes refletem aspectos inconscientes da mente, permitindo que a pessoa compreenda melhor seu próprio eu.
     
  • Equilíbrio e Cura: Mandalas terapêuticas são frequentemente usadas para promover um senso de equilíbrio e cura emocional. Elas podem ajudar a restaurar a harmonia interna, aliviar a ansiedade e a depressão, e fortalecer a saúde mental.
     
  • Atenção Plena (Mindfulness): Durante o processo de criação e contemplação de uma mandala, a pessoa é convidada a se concentrar no momento presente. Isso está alinhado com a prática da atenção plena, que pode melhorar a consciência e reduzir o estresse.
     
  • Simbolismo Pessoal: Os símbolos, cores e padrões escolhidos em uma mandala podem ter um significado pessoal para o criador. Identificar e explorar esses significados é parte do processo terapêutico.
     
  • Transformação e Integração: Uma mandala terapêutica pode ser vista como um símbolo de transformação e integração pessoal. Ela ajuda a trazer à tona aspectos do inconsciente e a integrá-los à consciência, promovendo o crescimento pessoal.
     
  • Processo Contínuo: A criação de mandalas pode ser um processo contínuo ao longo do tempo, permitindo que a pessoa acompanhe seu próprio desenvolvimento e evolução.
 
As mandalas terapêuticas podem ser uma ferramenta poderosa para indivíduos que buscam explorar suas emoções, melhorar seu bem-estar emocional e promover a autoexpressão e o autoconhecimento.
 
A professora Emery conta que Jung percebeu que as mandalas manifestavam as suas emoções, estado de espírito e sentimentos que ele estava vivenciando. Mais tarde, ele descreveu a mandala como um espaço sagrado onde cada pessoa pode expressar tudo o que está dentro dela.

Compartilho com vocês esse conteúdo que nossas professoras Desine Araújo e Desine Emery  trouxeram sobre a Mandala no contexto Arteterapêutico:
 
 
     


 
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