Entendendo requisitos, restrições e premissas em projetos. Para que serve isso?

Entendendo requisitos, restrições e premissas em projetos. Para que serve isso?

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Prof. Coord. Kleber Almeida Ramos
Curso: MBA em Gerenciamento de Projetos

 

A terminologia em gerenciamento de projetos por vezes inclui termos que parecem deixar as coisas mais difíceis do que realmente são. Aqui temos três termos clássicos: requisitos, restrições e premissas. Você conhece esses termos? A seguir, uma explicação simples de cada um deles.
 

Requisitos: trata-se de algo que definitivamente não pode faltar no projeto. Simples assim! Seja por necessidade do produto ou pelo resultado do projeto (por exemplo: o novo modelo de sistema deve ser utilizável pelos sistemas Windows e Apple Mac); ou, ainda, por requisito contratual, estrutural do projeto (por exemplo, que as entregas sejam planejadas por grupos funcionais, como: engenharia, produção, marketing, comercial etc.). Isso significa que os pacotes de trabalho devem ser entregues seguindo uma estrutura já consolidada pela organização, ou seja, trata-se de um requisito do projeto. Sejam de produto ou de projeto, os requisitos devem ser elencados/levantados/identificados o mais cedo possível. Mesmo em abordagens ágeis/adaptativas, é indispensável sua coleta constantemente.
 

Restrições: são os limites do gerenciamento do projeto. Em geral, são representados pelo orçamento do projeto, no qual temos um limite a ser respeitado para alocação de recursos e aquisição de serviços e materiais (por exemplo, um orçamento de 1 milhão de reais). Outra restrição comum é a de prazo, que limita a atuação do planejamento na confecção do cronograma. Por vezes, as limitações de prazo são mais exigentes, como, por exemplo, entregas parciais com prazos apertados, limitando a atuação da gestão. A restrição do escopo, muitas vezes limitada à restrição técnica do resultado do projeto, é a mais comum, pois reflete o próprio objetivo-fim ou resultado do esforço do projeto, porém não restringe a especificação técnica. Por vezes, temos restrições comerciais e contratuais que se enquadram como escopo do projeto e que são relevantes no planejamento do projeto.
 

Premissas: talvez o mais subjetivo dos termos deste post, premissas são as “verdades” que assumimos para conduzir o projeto. Por exemplo: assumimos que o contrato com o cliente permanecerá ao longo do projeto; que temos o orçamento aprovado para uso já no início do projeto; que iremos obter os recursos humanos adequados para a realização das atividades; que temos o apoio necessário da organização para a condução do projeto; que o escopo do produto permanecerá inalterado (assim tratamos as alterações como mudanças).
 

Qualquer que seja o termo, o fato é que todos os três são relevantes no projeto e na sua capacidade de gestão. Podem ser fontes de riscos e de soluções, e devem fazer parte da rotina do projeto ao longo do seu planejamento, execução, monitoramento até o seu encerramento. É importante saber diferenciá-los.

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